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No dia seguinte, na escola, contei para meus amigos e eles curiosos se interessaram pelo acontecimento e decidiram investigar o que poderia ser aquele animal veloz que saiu daquela floresta. À noite, eu e meus amigos nos reunimos por volta das 23:00 horas para entrar na mata. Eu questionei a curiosidade deles e até não queria entrar naquela mata escura, pois estava com um pouco de medo. Mesmo assim, entramos floresta a dentro e não avistamos nada aparentemente de anormal. Ficamos horas ali rondando aquele lugar escuro. Já estávamos exaustos de caminhar e resolvemos ir para casa quando de repente ouvimos um grito assustador vindo da parte mais escura daquela floresta. Eu estava mais à frente dos meus amigos. Olhei para trás, para os lados e não avistei nenhum deles. Saí correndo apavorado achando que podia ser algo sobrenatural, como um espírito, um fantasma ou algo do tipo. Cheguei em casa pálido e tremendo muito. Sentei em uma cadeira e bebi um pouco de água, dando vários suspiros de alivio daquele tremendo susto. Naquela noite não consegui dormir tranquilo e no dia seguinte acordei exausto para ir á escola. Me arrumei e logo saí, pois não costumava faltar às aulas. Chegando à escola, não encontrei nenhum de meus amigos que estavam comigo na noite anterior. No início, achei que apenas tinham faltado, mas depois comecei a ficar preocupado. Chegando em casa fui ligar para eles, mas ninguém atendia o telefone. Então, fui até a casa de um deles e lá fiquei sabendo que todos eles haviam sidos assassinados naquela mesma noite.
Entrei em desespero. Após alguns meses, entrei em depressão. Os autores dos assassinatos não foram encontrados e o drama ficou como um caso de suspense pela cidade toda. Então meus pais decidiram mudar de cidade para ver se eu esquecia tudo o que tinha acontecido. Três longos anos se passaram e voltei à cidade, na minha antiga casa. Eu já estava um adulto mais maduro, sem medo e decidido a investigar pessoalmente a causa da morte dos meus colegas. Entrei na mesma floresta, circulei por horas e muito cansado decido sentar, quando ao meu lado avistei algo como uma parte de um caixão desenterrado. Curioso, eu acabei desenterrando-o e abri. Dentro do dele havia o corpo de uma jovem moça, que já estava em decomposição e cheirando mal. Ao lado dela havia um porta-joias, mas estava aberto e vazio. Apressadamente, saí daquela mata e fui diretamente informar na delegacia mais próxima. Levei os policiais até o local e eles, por si, reconheceram de quem seria aquele corpo. Aparentemente, era da filha de um coronel dono de uma grande fazenda, na qual se criava gado e que ficava próxima da cidade. Os policiais explicaram que ela já estava desaparecida há três anos.
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No dia seguinte acompanhei os policiais até a casa do pai da garota morta, os quais ficaram apavoradamente surpresos. Quanto à caixa de joias vazia ninguém sabia de nada. Muito curioso decido investigar mais sobre a vida daquela falecida garota e acabei descobrindo que, em segredo, ela participava de uma religião literalmente macabra, onde faziam sacrifícios humanos e que aparentemente ela havia sido sacrificada em um ritual. Porém, o que me deixou mais surpreso foi ter descoberto que os meus amigos haviam sido assassinados por terem visto a pratica desta religião proibida.
Fiquei investigando meses a prática dessa religião e descobri que a mesma existia há séculos naquela mesma cidade, mas que havia sido extinta há alguns anos. Em certo dia achei documentos e escrituras antigos em uma velha casa, onde acabei descobrindo os locais sagrados dessa religião onde se praticavam esses sacrifícios absurdos. Eram locais totalmente inimagináveis e muito difícil de chegar até lá. Alertei à policia sobre a descoberta e fomos até esses locais e acabamos dando de cara com um grupo de pessoas seguidoras dessa religião. Todos foram detidos a tempo de evitar mais sacrifícios tanto de animais como de humanos.
Estava tudo esclarecido. Os criminosos tinham sido presos, todos os corpos de pessoas sacrificados foram encontrados e suas identidades descobertas após meses de investigações policiais. Enfim, eu me senti como se a justiça tinha sido feita em nome de meus amigos. Eu voltei a morar em minha antiga casa superei todos os traumas e continuei levando a minha vida tranquilamente.
Leonardo Martins
Henrique Alves da Cunha
Henrique Alves da Cunha
Turma 1ª 14
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