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Eu, Carlos, em uma noite fui dar uma volta na praia. Fui pensar na vida e nas coisas que aconteceram e me lembrei de algo que tinha acontecido com o Jean, um grande amigo meu.
Passados alguns dias, fui à sua casa. Chegando lá, bati palmas três vezes e a sua mãe me atendeu. Perguntei se ele estava em casa. Ela respondeu que o Jean havia saído de moto na noite passada e ainda não tinha voltado. Eu estranhei porque Jean não era de sair sem me convidar e muito menos de não voltar no mesmo dia. A mãe dele estava muito preocupada. Ela falou que tinha tentado ligar várias vezes para o celular do Jean, mas dava sempre “fora da área”. Tentei ligar para ele e dava no mesmo. Comecei a ficar seriamente preocupado.
Passaram-se quatro dias e nenhuma notícia do meu amigo. Nesses dias eu não saí do lado de sua mãe. No quinto dia, às 19:25 horas chega a polícia na casa de Jean. Eu estava lá e fui atendê-la perguntando o que havia acontecido. Os policiais, calmamente, explicaram a situação: o Jean tinha sofrido um acidente de moto. Ele tinha se perdido em uma curva e caído em uma ribanceira, não resistindo aos ferimentos.
Quando me falaram levei um choque: meu melhor amigo morto. Na hora, pensei: “o que vai ser de mim e de sua mãe sem o nosso querido Jean”, pois ele era um grande amigo e um filho exemplar. Quando falei para sua mãe ela não conseguiu acreditar que seu único filho estaria morto. Em lágrimas, desesperada, sua mãe disse:
- Onde que você esteja eu vou continuar te amando, meu filho querido.
Thaize Eliane Silva
Turma 1ª 15