Fonte da imagem: http://www.guararema.sp.gov.br |
Os jovens que atingem 16 anos saem em busca do seu primeiro emprego de porta em porta e não encontram receptividade e atenção, porque os encargos trabalhistas são muito altos e as empresas preferem contratar pessoas com experiência. Não querem perder tempo e dinheiro treinando jovens inexperientes.
Não existe, por parte do governo, incentivo fiscal ou trabalhista eficientes para que as empresas contratem menores aprendizes. Porque se houvesse um incentivo como uma redução de encargo trabalhista para a contratação de um jovem aprendiz, haveria mais vagas e oportunidades para o primeiro emprego.
E, além disso, as escolas deveriam ter no ensino médio, testes vocacionais e cursos extracurriculares para preparar e encaminhar o jovem para o mercado de trabalho, como oficinas de oratória e atendimento ao cliente. E quem sabe laboratórios de como planejar e montar uma pequena empresa e saber como bem administrá-la preparando o jovem como dono de sua própria empresa.
Particularmente, eu já distribuí vários currículos, passei por várias empresas e nem sequer agendaram uma data para marcar entrevista. Fui à prefeitura com minha mãe deixar um currículo, me perguntaram se eu estava ali indicado por algum vereador. Eu disse que não. Então me informaram que só contratavam a partir do mês de janeiro do próximo ano. Aí eu descobri que, atualmente, os jovens aprendizes, para conseguir rapidamente o primeiro emprego, precisam de QI (quem indique).
Portanto, se não tiver quem me indique e encaminhe para um emprego, eu preciso me qualificar melhor fazendo um bom curso técnico que me facilite o ingresso no mercado de trabalho, que me garanta o meu sustento. E quem sabe, na sequência, consiga cursar uma faculdade para que o meu futuro realmente fique garantido.
Maira Naomi Leonel Ito
Turma 2ª 04
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