Marcadores:

Qual o futuro do jovem atual?


Zilda Arns Neumann, médica pediatra e sanitarista, no artigo de opinião “Como prevenir a violência dos adolescentes”, publicado no jornal Folha de São Paulo, em 26 de novembro de 2003, afirma que a redução da maioridade penal no Brasil seria inútil, pois apenas sobrecarregaria ainda mais o sistema penitenciário e não daria a esses jovens a oportunidade de serem bons cidadãos.
Fonte da imagem: www.senadorhumberto.com.br
Na opinião da autora, a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos seria uma medida sem eficácia, pois o que realmente resolveria o problema seria uma medida grandiosa que envolveria toda uma mudança na sociedade, que teria que “acolchoar” todas as paredes e quinas para que, desde o começo de uma nova vida o ser humano tivesse o direito de crescer saudável, física e mentalmente, preparando-se para tornar-se um adulto responsável e preparado.
Diante da exposição feita por Zilda Arns no seu artigo, chegamos à conclusão de que tudo que o Estado oferece gratuitamente para a juventude é a certeza de um destino medíocre. Pois este enxerga os seres humanos como números e não como pessoas. Por outro lado, vemos um mar imenso de pessoas que são consumistas ao extremo, iludidas com a mídia, hipnotizadas por uma imagem que é tão superficial quanto um anúncio de maquiagem.
Tudo que temos que fazer é fingir que estamos felizes e que nos contentamos com uma vida perturbada, chata e sem emoção, na qual esperamos todos os dias que algo de bom aconteça, que sejamos reconhecidos por nossos talentos e qualidades, que possamos acordar e gostar de saber que teremos um dia cheio de trabalho em um emprego em que, nesse mundo ideal, valorize nosso esforço e nossos pontos fortes, pois todos temos qualidades que podem ser aproveitadas, mas dificilmente descobriremos isso se não tivermos a oportunidade de tentar.
Portanto, cabe a nós, cidadãos, refletir sobre a nossa realidade, sobre como ela é de verdade, e então decidirmos conscientemente se, por exemplo, esse tipo de medida é eficaz, pois se nós não escolhermos a opção certa, quem escolherá por nós? Cada um sabe (ou deveria saber) o que é importante em sua vida.
Tiago Ramos de Oliveira
Turma 2ª 04 

4 comentários:

  1. Cristina disse...:

    Concordo com o Tiago e com Zilda Arns também... Penso que essa medida colocaria o peso dos problemas da sociedade sobre os ombros de adolescentes que não são mais que vítimas de um sistema e de uma sociedade completamente injustos. Em que não se criam maneiras de um adolescente se instruir e profissionalizar, porém ele é levado a consumir a todo custo, e isso nem sempre é assim tão simples... Parabéns pelo texto Tiago! Abraços Professora Cristina

  1. Anônimo disse...:

    Achei muito bom esse texto e concordo plenamente pois lugar de jovens é na escola e esses jovens que vão para o caminho errado ou seja pro caminho da violência, drogas, roubos e etc acho que seguem esse caminho por falta de apoio ou uma educação precária que existe em nosso país...
    Humberto Higor Faria aluno da 2º8

  1. Amanda disse...:

    As pessoas precisam de apoio desde o início da vida para que não se tornem jovens delinquentes. Não é a mudança da maioridade que fará que a realidade triste da juventude que encontramos hoje no país se inverta. A criança precisa, desde cedo, apoio da família e do governo, para que quando cresça, tenha consciência de seus atos e as consequências que podem os trazer. Dessa forma, recebendo exemplos, esta criança se tornará um adulto responsável. Medidas desse tipo é que devem ser tomadas em prol da juventude, e não questões sobre quando irá se tornar maior de idade.

    Amanda Cabral 3º3

  1. Tatiana teodoro disse...:

    O futuro da sociedade são os jovens, mas do jeito que está, não dá para ficar, pois os jovens não estão sendo valorizados, e por algum motivo a qual não sei explicar estão fazendo coisas ilegais, como tráfico de drogas, roubando e até matando pessoas inocentes.
    Eu acho que a culpa é do governo do nosso pais, pois deveríamos ter leis mais rígidas, eu acho também que as vezes os jovens fazem isso até para ter o que comer, pois precisam ajudar sua família pobre e etc.
    Mas isso tem que mudar, e eu espero que mude, pois quero que as gerações que estão por vir não vivam em um mundo cheio de caos, vivam feliz e saibam valorizar o que tem.
    Parabéns Tiago,achei um ótimo tema a ser discutindo.

    Tatiana Teodoro, 2º4

Postar um comentário