Foram quatro anos difíceis da minha vida, mas posso dizer também que aprendi. Eu tinha quinze anos quando cursava o ensino fundamental. Era perseguida por meninas que se achavam lindas e maravilhosas e, ao mesmo tempo, discriminada por todos os meninos da escola.
Eu me sentia um lixo, como se fosse um monstro por não ter ninguém por perto. Tinha muitas espinhas e usava óculos naquela época. Durante o recreio alguns meninos implicavam comigo me chamando de “quatro olhos”, “espinhenta”, “feia” etc. Vários apelidos. Eu me sentia muito mal por tudo isso, pois eu queria ser como as outras meninas da minha sala. Queria atenção dos meninos, queria ter amigos por perto.
Fonte da imagem: www.noaobulling.blogspot.com
Não comentava nada disso com meus pais. Na época eu encarava isso como um simples fato. Hoje tento ser da melhor forma possível. Sou vaidosa. Só saio de casa quando me sinto bonita, bem arrumada. Apesar de tudo isso, hoje reconheço que não importa minha aparência, mas sim, a pessoa que eu me tornei aqui até hoje. Porque eu não nasci para agradar ninguém e muito menos a eles. Hoje sou feliz, posso dizer. Tenho alguém do meu lado que me ama de verdade do jeito que eu sou, independente do que os outros acham de mim.
Aprendi que o mais importante é você ver o mundo de uma forma diferente, na qual, Deus te criou para um propósito. Que você deve agradecer todos os dias por ser a perfeição que ele criou.
Adriana Hoffmann Gonçalves
Turma 3ª 05
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Turma 3ª 05
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